A transição energética é a mudança do uso de combustíveis fósseis para fontes de energia renováveis e limpas, como energia solar, eólica e hidrelétrica. Essa transição é necessária para combater as mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. E os minerais são essenciais nesse processo de criação de inovações que tragam ainda mais sustentabilidade para o mundo.
Os painéis solares, turbinas eólicas e redes de transmissão requerem minerais como níquel, molibdênio, terras raras, cobre, alumínio, prata, entre outros. Esses minerais e muitos outros são essenciais para a fabricação dessas tecnologias.
Já para descarbonização do setor transportes, além dos minerais utilizados na produção dos próprios veículos, motos, ônibus e aviões, eles ainda são essenciais na fabricação das baterias. O Brasil, inclusive, desenvolveu uma tecnologia inédita no mundo que utiliza óxido de nióbio nas baterias de íons de lítio, criando baterias de carregamento ultrarrápido e de maior vida útil.
Para a Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin), o Brasil vive um cenário de grandes oportunidades, pois possui em seu subsolo os minerais estratégicos necessários para as principais tecnologias voltadas para a transição energética. Por isso, defende também uma nova industrialização no Brasil, mais responsável, sustentável e voltada para a produção de tecnologias verdes.
“O Brasil pode diversificar sua economia, utilizar as reservas minerais para criar empregos qualificados na indústria, aumentar as exportações e, quem sabe, se tornar líder global em transição energética”, afirma o vice-presidente da FPMin, deputado José Rocha.
Porém, para que tudo isso aconteça de uma forma responsável, a Frente tem trabalhado para modernizar a legislação do setor mineral, para que o Brasil se torne mais consciente de suas riquezas minerais, por meio do conhecimento geológico, e pela estruturação da Agência Nacional de Mineração (ANM), essencial para o desenvolvimento da mineração sustentável, por ser o órgão responsável pela liberação dos empreendimentos minerários, recolhimento dos royalties e fiscalização das atividades do setor.